Amigos fiéis!

Tem um ditado que diz: O cão é o melhor amigo do homem!
Ainda não tinha parado para pensar sobre esse grande pensamento humano.
Ainda não tinha parado para pensar sobre esse grande pensamento humano.
E não é que é verdade! Minha avó materna dizia: minha filha, você quer
saber se tem amigos, fique doente ou perca o emprego. Amigo mesmo só os cães. Você grita, chuta e eles continuam fiéis. Hã? Mas o que é isso vovozinha, amigos são companheiros para sempre.
O que eu não sabia era que ela tinha razão. Os mais velhos são sábios, expertos e se abrem a boca pra falar esse tipo de coisa é porque já passaram pela experiência.
Quando eu estava na oitava série, tive uma amiga muito chegada. Eu frequentava a casa dela, conhecia a família e vice-versa. Um dia, a menina começou a aprontar e dizia que estava comigo. Mas que menina safadinha! Nos meus 14 anos era uma mocinha comportada e bem instruída. Acabei me afastando da amiga esperta.
No ano seguinte, já no 1º ano, conheci uma menina que mudou meu conceito de amizade para sempre. Ela foi a gota d’água para minha total falta de confiança nas pessoas. A menina era bem de vida, tinha um pai maravilhoso, cuidadoso e moderno, mas que não permitia namoros. Ela conheceu um rapaz que morava no mesmo bairro que eu. Então, para o pai não saber que ela estava namorando, começou a inventar que estava na minha casa “fazendo trabalhos do colégio”. E como mentira tem pernas curtas, o pai dela descobriu a verdade. Um dia ligou para o colégio para falar com ela e soube que a mesma estava no primeiro ano e não no segundo. Adivinhe para cima de quem caiu a culpa da fofoca? Isso mesmo, pra mim!
Não falei nada, nem sequer cogitei a possibilidade. Mas ela ficou com raiva de mim e se distanciou. Minha primeira e última decepção com amizade. Prometi para mim mesma que nunca mais seria amiga de ninguém, principalmente de mulheres. Desde então, só tive amigos. E criei minha metodologia da amizade: não envolver-se, não contar segredos cabeludos, não pedir e nem dar conselhos, falar a verdade por mais que magoe, dizer quando a pessoa está sendo demais e muitos outros que surgem na prática.
Mas voltando ao começo do texto. O cão é o melhor amigo do homem!
Quando nasci, minha mãe ganhou um cachorro chamado Douglas. Ele era amarelo com pintas marrons. Esse cão ficou conosco por 18 anos, sendo nosso amigo e protetor. Quando fiz dezoito anos ele morreu. Depois dele, meu segundo cachorro foi o Júnior. Branco e com pintas marrons, era cotó e mal-humorado. Ele foi meu amigo por 21 anos. Ano passado foi embora e nos deixou com o coração saudoso. Foi fiel, companheiro e um super amigo. Ainda temos a Keika. Já tem uns sete anos e é super mal-humorada. É nossa recepcionista e sempre atende a porta quando não estamos com tempo. Mas a mais amiga de todas foi a Sarah. Uma cadela dobermann negona, cheia de charme e amor. Ela foi mais que um cão de guarda, foi filha, amiga, companheira, protetora e nossa neném.
Descobri através de outras situações que a amizade é mesmo algo complexo. Vivi e vi o ditado da vovó na vida real. Ela teve razão quando disse aquilo. Por mais duro que seja, temos que admitir a fraqueza humana quando se trata de amor ao próximo.
A verdade mesmo é que um amigo requer de nós dedicação, paciência, tempo, assuntos variados, força, exemplo, enfim, uma série de atributos “importantes”. Quando não temos tudo isso, ou pelo menos parte disso, não somos mais respeitados e vistos como alguém digno de ser amigo.
Acabei aprendendo com as decepções e com meus cães o que é amizade verdadeira.
Hoje tenho alguns poucos amigos de verdade. E esse texto eu dedico a eles. Não preciso dizer que são... Eles sabem!!!!!
O que eu não sabia era que ela tinha razão. Os mais velhos são sábios, expertos e se abrem a boca pra falar esse tipo de coisa é porque já passaram pela experiência.
Quando eu estava na oitava série, tive uma amiga muito chegada. Eu frequentava a casa dela, conhecia a família e vice-versa. Um dia, a menina começou a aprontar e dizia que estava comigo. Mas que menina safadinha! Nos meus 14 anos era uma mocinha comportada e bem instruída. Acabei me afastando da amiga esperta.
No ano seguinte, já no 1º ano, conheci uma menina que mudou meu conceito de amizade para sempre. Ela foi a gota d’água para minha total falta de confiança nas pessoas. A menina era bem de vida, tinha um pai maravilhoso, cuidadoso e moderno, mas que não permitia namoros. Ela conheceu um rapaz que morava no mesmo bairro que eu. Então, para o pai não saber que ela estava namorando, começou a inventar que estava na minha casa “fazendo trabalhos do colégio”. E como mentira tem pernas curtas, o pai dela descobriu a verdade. Um dia ligou para o colégio para falar com ela e soube que a mesma estava no primeiro ano e não no segundo. Adivinhe para cima de quem caiu a culpa da fofoca? Isso mesmo, pra mim!
Não falei nada, nem sequer cogitei a possibilidade. Mas ela ficou com raiva de mim e se distanciou. Minha primeira e última decepção com amizade. Prometi para mim mesma que nunca mais seria amiga de ninguém, principalmente de mulheres. Desde então, só tive amigos. E criei minha metodologia da amizade: não envolver-se, não contar segredos cabeludos, não pedir e nem dar conselhos, falar a verdade por mais que magoe, dizer quando a pessoa está sendo demais e muitos outros que surgem na prática.
Mas voltando ao começo do texto. O cão é o melhor amigo do homem!
Quando nasci, minha mãe ganhou um cachorro chamado Douglas. Ele era amarelo com pintas marrons. Esse cão ficou conosco por 18 anos, sendo nosso amigo e protetor. Quando fiz dezoito anos ele morreu. Depois dele, meu segundo cachorro foi o Júnior. Branco e com pintas marrons, era cotó e mal-humorado. Ele foi meu amigo por 21 anos. Ano passado foi embora e nos deixou com o coração saudoso. Foi fiel, companheiro e um super amigo. Ainda temos a Keika. Já tem uns sete anos e é super mal-humorada. É nossa recepcionista e sempre atende a porta quando não estamos com tempo. Mas a mais amiga de todas foi a Sarah. Uma cadela dobermann negona, cheia de charme e amor. Ela foi mais que um cão de guarda, foi filha, amiga, companheira, protetora e nossa neném.
Descobri através de outras situações que a amizade é mesmo algo complexo. Vivi e vi o ditado da vovó na vida real. Ela teve razão quando disse aquilo. Por mais duro que seja, temos que admitir a fraqueza humana quando se trata de amor ao próximo.
A verdade mesmo é que um amigo requer de nós dedicação, paciência, tempo, assuntos variados, força, exemplo, enfim, uma série de atributos “importantes”. Quando não temos tudo isso, ou pelo menos parte disso, não somos mais respeitados e vistos como alguém digno de ser amigo.
Acabei aprendendo com as decepções e com meus cães o que é amizade verdadeira.
Hoje tenho alguns poucos amigos de verdade. E esse texto eu dedico a eles. Não preciso dizer que são... Eles sabem!!!!!
Comentários