Não diferente dos casos Von Richthofen, Nardoni, Maníaco do parque, assassino de Luziânia, Daniela Peres e outros semelhantes, o Caso Bruno também têm requintes de crueldade. E se for verdade tudo o que o adolescente “confessou” à polícia, talvez entre para o ranking dos piores já cometidos no país. Os envolvidos negam qualquer participação e as evidências colaboram para que este caso tenha um desfecho rápido.
Alguns meios de comunicação noticiam o crime a partir de vários aspectos e tentam decifrá-lo com ajuda de psicólogos, videntes, amigos da vitima e vizinhos dos envolvidos. Já presenciamos diversas vezes esse tipo de espetáculo popularesco e vergonhoso que certos veículos praticam em alguns casos. Concordo com a missão de informar, mas acredito que o apelo emocional é perigoso nesse tipo de investigação.
A imprensa e a polícia estão fazendo seus papéis. E a nós, reles mortais, cabe apenas a função de esperar a elucidação dos fatos.
Enquanto isso:
Junte as pistas, as contradições, os depoimentos, as acusações, a opinião pública e as evidências. Jogue tudo no processador e bata por cinco minutos. Misture com um pouco de sensacionalismo, regue com pingos de dramatização e sirva. Não precisa levar ao forno. Pode ser servido cru. É mais gostoso!
Enfim, temos o prato pronto: estamos diante de mais um caso de comoção pública.






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